Tentando descobrir o ser e devir
Impulso a contar meus contos
Escrevendo ainda que em tortuosas linhas
Relato no ato minha história
Formando em palavras minhas personas em protagonismo
Agindo no pulsar latente de coragem a criar
Encontrando sintonia para transmitir ao transbordar
E se quem conta um conto aumenta um ponto
Eu arrisco, risco e rabisco
Assumo cada traço, onda e expressão
Retorno em cada eterna volta de encontro ao compasso
Vou ao centro, expansão, retração
Em fluxo espontâneo, liberto e sincero
Vou de encontro ao sentido, sentido
Em movimento consciente, desperto e destemido
Sigo em frente com foco, força e sorriso
Conto meus contos para criar e realizar o que vivo
Para lembrar o que me semeou
E revelando o que avisto à navegar
Na tentativa constante, ternária, infinita
De presente caminhar seguindo a canção que flui no silenciar
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