Sentir-me a estirpe Ser meu tremor, meu afago Sou seu calor, seu estado
Acender-me no âmago Ser meu instinto, meu relapso Sou seu carrasco, seu escravo
Tomar-me em seus braços Ser minha conduta, meu atalho Sou seu passo largo, seu calo
Possuir-me em suor Ser meu consumo, meu gasto Sou seu eucalipto, seu pasto
Arrepiar-me a alma Ser meu medo, meu vício Sou seu entorpecente, seu alívio
Cegar-me a visão Ser meus olhos, minha intensão Sou seu olhar, sua intuição
Estaremos então À um passo do caldeado Seremos o obscuro, à nós clareado
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